O amor.
Já disseram por aí tudo sobre o amor.
Que o amor é eterno enquanto dura, posto que é chama; que o amor é como o sino que retine; que o amor é um grande laço, uma armadilha; que o amor era isso e aquilo...
Contudo, vou arriscar um palpite: no meu dizer, o amor é uma ficção, é um invento da nossa emoção.
O amor é etéreo, mas também corpóreo. O amor é o resfolar de coxas. O amor está entre lábios e bocas, entre pernas e olhares. O amor também é uma punheta, gostoso enquanto jorra o pensamento.
O amor é dois ou um. O amor é presente, mas também é passado. O amor é abrupto, tormento, mas a sua essência reside na sutileza do toque. O amor é pleno, mas é reduzido.
O amor é saudade o tempo todo!
Élcio Pacheco, grande amigo e detentor de uma das mais brilhantes mentes por mim conhecida, escreverá para Elucubrações Cerebrinas quando lhe der na telha! Vamos aguardar...